O que pode ser o braço esquerdo dormente?

A dormência no braço esquerdo corresponde à perda de sensibilidade desse membro e normalmente é acompanhada de formigamento, podendo acontecer devido à postura errada ao sentar ou dormir, por exemplo.

No entanto, quando além do formigamento surgem outros sintomas como falta de ar ou dor no peito, por exemplo, pode ser sinal de infarto, sendo recomendado consultar um cardiologista.

O que pode ser?

1. Infarto
O formigamento e dormência do braço esquerdo é um dos principais sintomas de infarto, principalmente quando acompanhado de outros sintomas, como dor no peito em forma de pontada ou aperto, mal estar, tosse seca e dificuldade para respirar, por exemplo. Saiba como reconhecer os sintomas de infarto.

O infarto acontece devido à falta de sangue no coração devido à presença, na maioria das vezes, de placas de gordura no interior dos vasos, interrompendo o fluxo sanguíneo.

O que fazer: Assim que surgirem os primeiros sintomas de infarto, é importante ir imediatamente para o hospital, posto clínico mais próximo ou ligar para o 192 para que sejam tomadas as medidas necessárias. No hospital geralmente o tratamento é feito com o uso de máscara de oxigênio para facilitar a respiração da pessoa, além do uso de medicamentos que possam regular a chegada de sangue para o coração, ou realização de um cateterismo cardíaco, no qual um cateter é inserido com o objetivo de se colocar um stent ou um balão para restabelecer o fluxo de sangue e evitar a morte do tecido.

É importante que após o episódio de infarto sejam tomados alguns cuidados com a saúde, como a prática de exercícios de forma regular, de acordo com a recomendação do cardiologista, além de evitar fumar e beber e ter uma alimentação saudável e pobre em frituras, principalmente.

2. Postura errada
A má postura também pode ser considerada uma das principais causas de formigamento e dormência do braço esquerdo, pois de acordo com a posição da coluna e do braço, pode haver compressão dos nervos, havendo dormência.

As pessoas que trabalham no computador, por exemplo, podem ter com mais frequência a dormência no braço esquerdo, principalmente quando os braços não estão apoiados adequadamente, a postura sentado não está correta e a altura ou posicionamento do computador não é a recomendada. Os trabalhadores cuja atividade resulta em pressão sobre o ombro ou o braço também podem sentir com mais frequência o ombro esquerdo dormente, como no caso dos pedreiros e carregadores de mercadorias em lojas, por exemplo.

Além disso, algumas posições para dormir também podem resultar no braço esquerdo dormente, bem como em problemas na coluna.

O que fazer: Para melhorar a postura e evitar que o braço fique dormente, é importante manter a coluna ereta e distribuir o peso do corpo sobre os 2 pés quando estiver em pé, além de garantir que o osso do bumbum e as costas fiquem apoiadas na cadeiras e os pés no chão, quando sentado.

Além disso, é importante ter consciência corporal e praticar exercícios de forma regular.

3. Tendinite
A tendinite, que é a inflamação das estruturas que ligam o osso ao músculo, pode surgir devido a esforços repetitivos, como lavar roupa, cozinhar, escrever ou digitar por muito tempo, por exemplo, podendo fazer com que o braço fique dormente e formigando, devido à movimentação repetitiva da articulação do ombro ou do cotovelo.

Além disso, pode haver fraqueza do braço, dificuldade para realizar algum movimento e cãibras, por exemplo.

O que fazer: O tratamento da tendinite é feito de acordo com a recomendação médica, sendo normalmente indicado o uso de medicamentos anti-inflamatórios, uso de bolsa de gelo pelo menos 3 vezes ao dia por 20 minutos e fisioterapia, por exemplo. Além disso, é importante evitar a atividade responsável pela tendinite.

4. Lesão ou pressão nos nervos
Algumas situações podem pressionar os nervos localizados nas costas e que irradiam para os braços e, quando isso acontece, pode haver dormência e formigamento do braço. Algumas situações que podem causar pressão nesses nervos são tumores, osteoartrose da coluna, infecção, ficar parado na mesma posição por muito tempo e, até mesmo, hérnia de disco na cervical, por exemplo.

O que fazer: Nesses casos o mais recomendado ir ao neurologista ou ortopedista para que seja identificada a causa da compressão dos nervos, por meio de avaliação clínica e realização de exames de imagem, e, assim, seja indicado o tratamento, que pode ser feito com fisioterapia, na maioria dos casos, ou cirurgia.

Fonte: Tua Saúde

Método inédito detecta câncer de próstata pela urina

Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um novo método capaz de detectar o câncer de próstata por meio da urina. Além de ser mais simples, a técnica permite avaliar a agressividade do tumor maligno – ou seja, a gravidade em que ele se encontra e qual o tratamento mais indicado.

Os pesquisadores almejam realizar novos testes com voluntários de perfis distintos aos estudados até agora. A pretensão é de que, se validada, a descoberta possa fornecer um diagnóstico mais preciso, barato e menos invasivo aos pacientes frente aos métodos atuais, que são o toque retal e um exame de sangue específico.

Diagnóstico de câncer de próstata
Toque retal

O câncer de próstata é a segunda maior causa de morte em homens no Brasil. Mesmo com o dado alarmante, quase metade dos brasileiros com mais de 45 anos nunca fizeram o exame de toque retal, que auxilia o diagnóstico da doença, conforme pesquisa da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).

O toque retal é um exame que busca identificar nódulos na próstata que podem estar relacionados ao câncer. Com a justificativa de o exame afetar a masculinidade, o preconceito e a resistência dos homens podem impedir o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.

Exame de sangue

O exame dos níveis de Antígeno Prostático Específico (PSA) no sangue costuma ser requerido por médicos para identificar o câncer de próstata. Entretanto, ele não é suficiente: também é necessária uma biópsia, pois os resultados do PSA podem indicar outras doenças, como prostatite (inflamação da próstata).

Fatores de risco identificados
A pesquisa foi realizada por estudiosos do Laboratório de Investigação Médica da Disciplina de Urologia (LIM 55) da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), em parceria com o ICB (Instituto de Ciências Biomédicas) da USP.

Iniciado em 2014, o estudo contou com 12 pacientes avaliados, sendo metade com câncer de próstata e a outra metade com tumor benigno.

A partir de espectrometria de massa (método que mede a massa e a estrutura das moléculas) na urina, foi observado que a urina pode apresentar substâncias que indicam processos químicos ligados ao desenvolvimento de tumores na próstata.

Pacientes que tinham 56 glicoproteínas nas amostras, que é um tipo de proteína ligada a carboidratos, apresentaram câncer de próstata. O resultado obtido teve 100% de precisão.

Gravidade do câncer
O novo exame de urina não só é capaz de identificar a presença de câncer de próstata, mas também a agressividade do tumor de forma mais precisa.

Saber a gravidade da doença é de extrema importância, segundo os pesquisadores. Isso porque alguns pacientes não apresentam sintomas, principalmente em estágio inicial. A falta de sinais dificulta o diagnóstico e só permite o tratamento quando o câncer está mais evoluído, o que pode dificultar a cura.

Assim, a possibilidade de averiguar a agressividade do câncer permite que os médicos tomem uma decisão mais certeira sobre aguardar novos sinais da doença ou se o tratamento deve ser iniciado de imediato.

Fonte: Minha Vida

Tratamento inovador para aneurisma cerebral é realizado no PI

No início do mês de Novembro, foi realizada em Teresina, a primeira cirurgia de embolização de aneurisma cerebral com diversor de fluxo.
A equipe chefiada pelo nosso diretor geral, o neurocirurgião Jacinto Lay e pelo neurocirurgião José Laércio Junior Silva, realizou o procedimento utilizando-se desse inovador método. A cirurgia, que teve duração de apenas 40 minutos, é menos invasiva ao paciente, mais eficaz e reduz as chances de danos ao cérebro.
A técnica consiste na aplicação de uma pequena prótese (stent) revestida no colo do aneurisma, direcionando o fluxo sanguíneo para outras artérias. Isso evita a necessidade de um micro cateter no saco aneurismático e diminui, desta forma, o risco de rompimento da dilatação.
Participaram do procedimento, juntamente com os neurocirurgiões, a enfermeira Ana Carolina Marques, o instrumentador Luís Antônio Lima, o tecnólogo Cristiano Verçosa e as técnicas de enfermagem Lusenira Rocha e Juliana dos Santos. O procedimento foi realizada na sala de hemodinâmica do Hospital Prontomed.

📸Foto: site Medimagem

O que é a reconstrução mamária?

O procedimento de reconstrução mamária, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), é oferecido apenas para mulheres com câncer que tiveram que retirar a(s) mama(s) ou parte(s) dela(s). Dessa forma, a rede pública de saúde oferece integral e gratuitamente os procedimentos de recuperação pós-mastectomia.

A reconstrução mamária deve ser feita de acordo com a possibilidade clínica e preferência da mulher. A orientação, conforme previsto na Lei nº 12.802, é que a cirurgia de reconstrução, prioritariamente, seja realizada na retirada da mama. No entanto, de acordo com a própria legislação, quando não houver indicação clínica para realização dos dois procedimentos ao mesmo tempo, a paciente será encaminhada para acompanhamento e terá garantida a realização da cirurgia após alcançar as condições clínicas necessárias. Essa é uma medida de segurança e bem estar, adotada ou não conforme cada caso.

Sendo assim, cabe à equipe médica responsável pela paciente avaliar se é possível realizar os dois procedimentos no mesmo ato cirúrgico. A decisão é tomada com base em diversos fatores, como a condição da área afetada para evitar infecção ou rejeição da prótese e a vontade da própria paciente. Em alguns casos, é necessária a radioterapia ou quimioterapia antes da reconstrução mamária ser realizada.

Fonte: Ministério da Saúde

Como é feito o diagnóstico para o câncer de mama?

Um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado para confirmar se é ou não câncer de mama. Para a investigação, além do exame clínico das mamas, exames de imagem podem ser recomendados, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética. A confirmação diagnóstica só é feita, porém, por meio da biópsia, técnica que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções (extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia. O material retirado é analisado pelo patologista para a definição do diagnóstico.

A detecção precoce é uma forma de prevenção secundária e visa a identificar o câncer de mama em estágios iniciais. Existem duas estratégias de detecção precoce: o diagnóstico precoce e o rastreamento. O objetivo do diagnóstico precoce é identificar pessoas com sinais e sintomas iniciais da doença, primando pela qualidade e pela garantia da assistência em todas as etapas da linha de cuidado da doença.

O diagnóstico precoce, portanto, é uma estratégia que possibilita terapias mais simples e efetivas, ao contribuir para a redução do estágio de apresentação do câncer. Assim, é importante que a população em geral e os profissionais de saúde reconheçam os sinais de alerta dos cânceres mais comuns, passíveis de melhor prognóstico se descobertos no início. A maioria dos cânceres é passível de diagnóstico precoce mediante avaliação e encaminhamento após os primeiros sinais e sintomas.

Já o rastreamento é uma ação dirigida à população sem sintomas da doença, que tem o intuito de identificar o câncer em sua fase pré-clínica. Atualmente, apenas há a indicação de rastreamento aos cânceres de mama e do colo do útero.

Fonte: Ministério da Saúde