Exames
Conheça abaixo todos os tipos de exames realizados pela Neurocentro.
Conheça abaixo todos os tipos de exames realizados pela Neurocentro.
ANGIOGRAFIA CEREBRAL
COMO SE PREPARAR PARA A ANGIOGRAFIA:
No dia do exame, é necessário que um familiar o acompanhe durante o procedimento.
Deve ser observado um jejum de 6 a 8 horas.
Apenas os anticoagulantes orais (pelo risco de sangramento) e a metformina (que tem interação negativa com o contraste) devem ser suspensos alguns dias antes, conforme orientação do médico. Os demais medicamentos não precisam ser suspensos, mas o médico deve ser informado de seu uso.
Pacientes alérgicos precisam fazer um tratamento prévio, por causa do contraste.
Pacientes com disfunção renal merecem cuidados a serem definidos pelo médico, em vista da utilização do contraste.
Pacientes renais crônicos devem fazer diálise no dia que antecede o exame.
COMO O EXAME É REALIZADO?
Para a realização do exame deve-se conseguir acesso ao espaço intravascular de uma artéria, obtido através de uma punção. Um fino tubo esterilizado, flexível e de pequeno calibre (cateter) é introduzido, geralmente numa artéria da virilha, onde ela se localiza superficialmente e pode ser comprimida com mais facilidade, quando da retirada do cateter. Artérias de outras áreas do corpo também podem ser utilizadas para introduzir o cateter, tais como o braço, por exemplo. Esse cateter é direcionado ao local desejado com a ajuda de um aparelho especial que permite a visualização dele num écran e quando estiver posicionado no local desejado um contraste rádio-opaco é injetado, para obter imagens do sistema arterial regional. Normalmente o paciente estará deitado numa maca e receberá um medicamento sedativo, para ajudá-lo a se relaxar. O médico aplicará um anestésico local na área por onde introduzirá o cateter. O aparelho que permitirá a visualização do cateter e seu posicionamento chama-se fluoroscópio (aparelho especial de Raios-X). Imediatamente após o contraste ser injetado serão feitos vários filmes, para estudar os vasos envolvidos. O paciente deve permanecer imóvel enquanto as imagens estiverem sendo tomadas. Terminado o procedimento, o cateter será removido. O paciente deverá permanecer em observação por algumas horas e depois de liberado necessitará de alguém que o acompanhe na volta para casa.
ANGIOTOMOGRAFIA
INDICAÇÕES DA ANGIOTOMOGRAFIA:
A angiotomografia demora em média 10 minutos, e 4 horas antes de sua realização o indivíduo não deverá comer nem beber nada.
Os medicamentos de toma diária podem ser tomados à mesma hora, mas recomenda-se não tomar nada que contenha cafeína e nenhum medicamento contra a disfunção erétil 48 horas antes do exame.
Minutos antes da realização da angiotomografia o indivíduo deverá tomar um medicamento para diminuir a frequência cardíaca e outro para dilatar os vasos sanguíneos, com o intuito de melhorar a sua visualização das imagens cardíacas.
AUDIOMETRIA TONAL E VOCAL
O QUE É?
O exame de audiometria tonal dura aproximadamente 30 minutos e visa avaliar a função auditiva do paciente (inclusive crianças em idade pré-escolar) através da obtenção de limiares auditivos, estabelecendo o mínimo de intensidade de estímulos sonoros que o indivíduo percebe e avaliando o tipo e grau da perda auditiva. É um dos testes básicos de avaliação da audição, imprescindível para o diagnóstico, acompanhamento da evolução e tratamento de doenças da audição. O profissional irá apresentar sons com diferentes intensidades e frequências através de um fone devidamente colocado e o paciente apertará um botão ao ouvi-los.
PREPARO:
14 horas de repouso acústico (não estar exposto a ruídos fortes e constantes).
CITOLOGIA ONCÓTICA
O que é?
É uma maneira de examinar células coletadas do colo do útero. O objetivo principal do exame é detectar o câncer de colo de útero em estágio precoce ou anormalidades nas células que podem estar associadas ao desenvolvimento deste tipo de tumor.
Ele também pode encontrar condições não-cancerígenas, como infecções viróticas no colo do útero, tais como verrugas genitais causadas pelo HPV (papilomavírus humano) e herpes, infecções vaginais causadas por fungos, como a candidíase ou por bactérias, como o Trichonomas vaginalis. O exame também pode dar informações sobre os níveis hormonais, principalmente estrogênio e progesterona.
Quem deve fazer este exame?
É recomendado para todas as mulheres sexualmente ativas, pelo menos três anos após o início da vida sexual ativa e não mais que 21-25 anos de idade.
E AS VIRGENS?
Se você nunca teve nenhum contato sexual com um homem ou uma mulher (isso inclui o sexo com penetração e o contato pele-a-pele da área genital), o risco de desenvolver câncer do colo do útero é muito baixo. Converse com seu médico a respeito
Mulheres com 65 anos ou mais, cujos últimos 3 testes foram normais, não precisam mais exames de prevenção.
Mulheres que fizeram histerectomia (retirada do útero) por motivos que não o câncer, também não precisam mais fazê-lo.
Qual o intervalo ideal entre as coletas?
O intervalo ideal entre as coletas de citologia varia entre um a três anos. A coleta deve ser anual caso algum destes fatores esteja presente:
Como devo me preparar para a realização do exame?
Pode ser feito em qualquer período do ciclo menstrual, menos na menstruação.
Deve ser evitado o uso de cremes, duchas, tampões e relações sexuais por pelo menos 48 horas anteriores ao exame.
O que ocorre durante a realização do procedimento?
É um exame bastante simples. A mulher fica na posição ginecológica (deitada, com os joelhos dobrados e as pernas afastadas), o médico introduz um espéculo na vagina, retira material do orifício do colo do útero e da parede vaginal e encaminha para análise em laboratório de citopatologia.
Não há dor durante o exame, algumas mulheres sentem um leve desconforto. É importante manter-se relaxada durante o procedimento para facilitar a introdução do espéculo.
O que esperar após a realização do exame?
Se o resultado mostrar células normais, não é necessário nenhum tratamento. Caso haja alguma infecção, o ginecologista irá orientar um tratamento específico.
Se as células apresentarem alguma alteração, poderão ser necessários outros exames, como, por exemplo, uma colposcopia. Converse com o seu médico sobre esta necessidade.
Como é coletado material do colo do útero, às vezes pode ocorrer um leve sangramento no local. A presença de dor ou a manutenção do sangramento deve ser prontamente comunicada ao ginecologista.
DENSITOMETRIA ÓSSEA
O que é?
A densitometria óssea é um exame de radiologia que mede, com rapidez e precisão, a densidade dos ossos. O resultado é comparado com padrões para idade e sexo.
Quem deve fazer este exame?
O exame está indicado em mulheres em fase de pré-menopausa, menopausa, pós-menopausa, em regime de reposição com hormônios estrógenos, e também nos indivíduos em uso de hormônios tireoidianos, corticosteróides, e medicamentos anticonvulsivantes.
Nas crianças, está indicado quando há necessidade de acompanhamento do desenvolvimento ósseo, em doenças osteometabólicas, e ocasionalmente em regimes dietéticos para emagrecimento.
Como devo me preparar para a realização do exame?
A rotina diária antes deste teste não precisa ser mudada, seja em relação a alimentos, bebidas ou medicamentos ingeridos, exceto por medicamentos que contenham cálcio. Estes medicamentos devem ser evitados por 24 horas antes do exame de densitometria óssea.
O paciente não deverá ter se submetido a exame de Medicina Nuclear previamente (72 horas) e não deverá ter realizado exame radiológico com uso de contraste (aguardar pelo menos 5 dias).
No dia do teste, o paciente deverá comparecer com roupa sem metais (zíper, botões, broches, etc).
ECOCARDIOGRAMA
O ecocardiografia ou ultrassom do coração, é um exame de diagnóstico não invasivo que usa um aparelho de ultrassom para visualizar o coração. O ecocardiograma consegue mostrar o tamanho, as válvulas, a espessura do músculo do coração e a capacidade de funcionamento do coração.
Antes de realizar o exame, não é necessária nenhuma preparação. O indivíduo pode alimentar-se normalmente, fazer atividade física e tomar remédios, exceto no ecocardiograma transesofágico, que é quando o exame é realizado com uma sonda semelhante a endoscopia. Neste caso, o paciente deve estar em jejum.
Durante o ecocardiograma, será colocado um gel condutor no peito e o médico irá passar o ultrassom que transmitirá as imagens para um computador.
ECODOPLLERCARDIOGRAMA
O que é?
Estudo de imagens fotográficas obtidas por ondas de ultrassom, sobre a região cardíaca.
Tempo gasto para realização do exame: 45 a 60 minutos.
Finalidade: Diagnóstico e avaliação dos ruídos anormais do coração. Avaliar o tamanho das câmaras cardíacas (ventrículos e átrios). Avaliar o funcionamento das válvulas cardíacas. Deve vir acompanhado por outros exames. Detecção de tumores ou acumulo de líquidos no pericárdio. Avaliação da função MUSCULAR cardíaca, após um infarto do miocárdio.
Preparação prévia: não é necessária.
Descrição do exame: O responsável pelo exame, guia o transdutor sobre a parede do tórax, para enviar ultrassons, e captar os ecos, colocando previamente um gel para melhorar a adesão do aparelho a pele.
Resultados:
Normal: Ausência de anormalidades.
Anormais: podem significar miocardiopatia; cardiopatia congênita; insuficiência cardíaca congestiva; doença coronariana; aneurisma ventricular.
ELETROCARDIOGRAMA
O QUE É E COMO SE REALIZA?
O exame é simples, indolor e geralmente muito rápido. O paciente deve deitar-se numa maca, de barriga para cima, tendo ao lado o pequeno aparelho que constitui o eletrocardiógrafo (usualmente portátil). O médico colocará eletrodos justapostos à pele dos braços (faces anteriores dos punhos), pernas (faces antero-mediais) e tórax do paciente, que captarão os estímulos elétricos do coração ou as repercussões deles à distância. A pele deve estar bem limpa e desengordurada nos locais de fixação dos eletrodos. Para facilitar a captação desses estímulos geralmente é aplicado sobre a pele um gel condutor. Os eletrodos dos membros são fixados por braceletes e os do tórax por uma espécie de ventosa de borracha, permitindo aderência à pele sem o uso de agulhas ou outros instrumentos invasivos. Se o corpo do paciente tiver muitos pelos, uma depilação deve ser feita e se a pele for especialmente oleosa deve ser promovida uma limpeza local com álcool.
Cada uma das derivações em que são colocados eletrodos capta a atividade elétrica das várias partes do coração (anterior, posterior, lateral esquerda, lateral direita). Acionada pelos estímulos elétricos, uma agulha com tinta movimenta-se no sentido vertical sobre uma tira de papel termossensível que corre horizontalmente numa velocidade padrão constante e deixa nela um registro gráfico que, analisado pelo cardiologista, indica a normalidade ou sugere as diversas patologias cardíacas presentes.
PARA QUE SERVE?
O exame pode detectar arritmias, aumento de cavidades cardíacas, patologias coronarianas, infarto do miocárdio, entre outros diagnósticos. O eletrocardiograma deve ser executado periodicamente, a partir dos 40 anos. A partir dele podem ser solicitados outros exames, mais específicos, se necessário.
ELETROENCEFALOGRAMA
O QUE É?
O EEG é um exame que analisa a atividade elétrica cerebral espontânea, captada através da utilização de eletrodos colocados sobre o couro cabeludo. Como a atividade elétrica espontânea está presente desde o nascimento, o EEG pode ser útil em todas as idades, desde recém-nascidos até pacientes idosos.
QUAL O PREPARO NECESSÁRIO PARA REALIZAÇÃO DO EXAME?
O paciente deve estar bem alimentado.
É orientado a comparecer ao local do exame com o cabelo limpo e seco para permitir melhor fixação dos eletrodos.
Devido à importância do registro de sonolência e sono, recomenda-se especial atenção à privação parcial de sono na noite anterior a realização do exame. O paciente deve dormir no mínimo quatro horas a menos do que o habitual.
ELETRONEUROMIOGRAFIA
O QUE É?
A eletroneuromiografia (ENMG) é utilizada para detectar alterações nos nervos periféricos dos membros superiores e inferiores, os quais podem sofrer lesões em doenças ocupacionais (do trabalho), traumáticas (acidentes de motocicletas, de carro ou por armas de fogo ou branca), podendo ainda alterarem-se nas doenças metabólicas (diabetes mellitus, alcoolismo), infecciosas e degenerativas.
QUAL O PREPARO NECESSÁRIO PARA REALIZAÇÃO DO EXAME?
No dia do exame venha alimentado. Procure vestir roupas folgadas e fácil remoção e procure evitar o uso de calças jeans (as senhoras devem vir de saia ou vestido). Não use cremes hidratantes, óleo, unguentos ou quaisquer cosméticos nas regiões que serão examinadas. O paciente deve chegar ao local de exame com 30 minutos de antecedência em relação ao horário agendado; não podemos garantir o atendimento de pacientes que chegarem depois do horário agendado.
ESPIROMETRIA
Conhecida por diferentes nomes, como Prova de Função Pulmonar ou Exame do Sopro, a Espirometria é um exame utilizado para medir a quantidade e fluxo de ar que entra e sai dos pulmões. O resultado ajuda na análise das condições de ventilação do paciente e alguns casos não podem ser avaliados plenamente sem a realização deste exame complementar. Alterações podem indicar doenças respiratórias como asma ou DPOC.
Existem três situações principais em que o médico solicita o exame de espirometria: para investigar ou monitorar doenças respiratórias, para acompanhar o estado de saúde pulmonar de trabalhadores em ambientes que possam comprometê-la e para avaliar a capacidade pulmonar de atletas.
Com tecnologia de ponta e de fácil manuseio, hoje este equipamento pode ser operado por técnicos de enfermagem ou enfermeiros especializados, mas a recomendação é que os laudos somente sejam emitidos por médicos pneumologistas.
Em que casos o exame de espirometria é indicado?
Existem duas modalidades de espirometria: a clínica e a ocupacional. A primeira é geralmente realizada ou solicitada pelo médico pneumologista para monitorar a evolução clínica de pacientes com doenças respiratórias mediante tratamento ou para diagnosticar o que pode estar por trás de sintomas como tosse, falta de ar, dor no peito ou respiração anormal.
A espirometria clínica também pode ser utilizada para o acompanhamento da evolução da capacidade respiratória de atletas e tem sido usada na medicina ligada a mergulhos ou altitudes. O exame de espirometria também pode ser requisitado para avaliar risco cirúrgico respiratório e a capacidade respiratória para fins periciais.
Já a espirometria ocupacional trata de monitorar a saúde respiratória de trabalhadores em atividades insalubres para o aparelho respiratório, como em ambientes onde são expostos a poeira ou produtos químicos, já que estão sujeitos a desenvolver doenças restritivas ou obstrutivas como a fibrose pulmonar.
Esta modalidade requer exames com gráficos mais simples e costuma ser realizada por médicos do trabalho, que devem fazer ou solicitar os exames periodicamente para avaliar a saúde do trabalhador e, caso seja detectado algum tipo de perda, tomar medidas com antecedência. Embora não há lei que proíba médicos do trabalho de emitir laudo para estes exames, a recomendação é que isto seja feito por pneumologistas.
Como preparar o paciente para o exame de espirometria?
Um exame de espirometria bem feito depende de um bom equipamento e da colaboração do paciente, por isso é importante que o profissional da saúde lhe dê as devidas orientações. Use os primeiros cinco minutos do exame para pesar e medir o paciente e fazer perguntas sobre seus sintomas respiratórios e antecedentes médicos.
Além dessas informações serem importantes para a avaliação, isso pode ajudar o paciente a relaxar e manter a respiração tranquila, fundamental para um resultado eficaz.
Para realizar o exame de espirometria o paciente não precisa estar em jejum, mas é importante que evite a ingestão de café, chá e bebida alcoólica por no mínimo seis horas antes do teste e pare de fumar duas horas antes.
Em alguns casos o médico pneumologista também deve orientar o paciente a suspender medicamentos, principalmente os inalados, antes dos testes. Mas se a intenção com o exame é saber como está o pulmão do paciente durante o tratamento com estas medicações esta recomendação não é necessária.
Em que casos o exame de espirometria não é recomendado
Embora o exame de espirometria clínico seja simples e indolor, pode fazer uso de bronquiodilatadores (quando recomendado pelo médico) e este tipo de medicamento pode causar taquicardia e ansiedade.
Por conta disso e do esforço necessário para as manobras de inspiração e expiração rápida, é contra-indicado realizar o exame em pacientes debilitados ou em situação que possa afetar a validade do teste.
Veja os casos em que é indicado adiar ou evitar o exame de espirometria:
ESTUDO URODINÂMICO
O QUE É O EXAME?
Urodinâmica é o estudo do armazenamento, transporte e esvaziamento de urina da bexiga.
A urodinâmica é o “eletrocardiograma da bexiga”.
COMO É FEITO?
É feita com equipamentos computadorizados conectados a duas pequenas sondas previamente colocadas na uretra do paciente e outra pequena sonda introduzida pelo ânus. Dói? Este exame não dói e é bem tolerado pelo paciente.
QUAL DEVE SER O PREPARO?
O paciente deverá estar na clínica 30 minutos antes do exame.
Não tome água sem que tenha vontade. Não é preciso bexiga cheia.
A urodinâmica está contra-indicada quando há infecção urinária (ardência ou dor para urinar).
Não é necessário jejum.
Tomar todas as medicações diárias, principalmente quem tem hipertensão e diabetes.
QUAIS OS CUIDADOS PÓS EXAMES?
A chance de infecção é muito pequena (menos de 1%), no entanto é importante que você tome o antibiótico receitado.
Recomenda-se tomar muita água após o exame.
A sensação de ardência, após o exame, é transitória e não deve durar mais que 24 horas.
EXAMES LABORATORIAIS
Os exames laboratoriais são uma série de exames ou testes indicados pelo médico ou em laboratórios de análises clínicas, afim de diagnosticar ou atestar uma doença. Eles também podem ser utilizados para a realização de exames de rotina, conhecidos como check-up.
Os pacientes ou os médicos devem coletar amostras que depois serão analisadas. Por exemplo, na coleta de urina, o paciente segue todo um procedimento indicado pelo médico ou pelo laboratório para a coleta da amostra. Depois ocorre a manipulação e conservação do material, e por último, acontece a análise em laboratório, em que é emitido um laudo diagnóstico.
Anteriormente, a margem de erro para os resultados era elevada, pois a análise não era feita com equipamentos de alta tecnologia. Mas ainda podem ocorrer erros derivados da falha em equipamentos, erros de digitação ou por fatores externos provocados pelo paciente como a ingestão de medicamentos, erros no jejum, transporte incorreto da amostra, dentre outros.
Os exames mais comuns são o de sangue, conhecido como hemograma e os exames de fezes e urina. Além desses, existem uma série de exames laboratoriais para diferentes tipos de situações.
HISTEROSCOPIA
A histeroscopia é um exame ginecológico que permite identificar eventuais alterações existentes dentro do útero.
Neste exame um tubo chamado histeroscópio com aproximadamente 10 milímetros de diâmetro é inserido através da vagina no colo do útero, como mostra a imagem. Este tubo contém uma fibra óptica que transmite luz, permitindo a visualização da cavidade do útero.
Existem 2 tipos de histeroscopia:
– Histeroscopia diagnóstica tem como objetivo a visualização interna do útero para diagnosticar possíveis alterações ou doenças. Saiba mais sobre a histeroscopia diagnóstica;
– Histeroscopia cirúrgica tem como objetivo tratar as alterações existentes dentro do útero. Assim, a histeroscopia cirúrgica é indicada no tratamento de pólipos, miomas, espessamento do endométrio, malformações da cavidade uterina, entre outros problemas.
A histeroscopia deve ser realizada na primeira quinzena da menstruação, quando a mulher já não estiver menstruada, não podendo ser feita na gravidez e na presença de infecção vaginal.
Este exame é realizado em hospitais ou clínicas de ginecologia e obstetrícia, pelo médico ginecologista, podendo ser feito pelo SUS, alguns planos de saúde ou de forma particular.
A histeroscopia dói?
A histeroscopia pode doer e provocar algum desconforto na mulher, mas normalmente este exame é bem tolerado.
Para que serve?
A histeroscopia pode ser indicada para diagnosticas ou tratar as seguintes situação:
Além disso, a histeroscopia também é indicada para indicar ou controlar cirurgias realizadas no útero.
Já a histerossalpingografia é um exame também muito utilizado para identificar alterações no útero e nas trompas de falópio, entretanto utiliza uma técnica diferente, com a injeção de contraste no útero e realização de raios-x, que podem demonstrar a anatomia destes órgãos.
HOLTER
O que é e para que serve?
O Holter é um exame que permite o registo contínuo do ritmo e da frequência cardíaca, como ocorre num eletrocardiograma, durante o período de 24 horas. Destina-se a detectar alterações do registo cardíaco durante a sua atividade diária normal e a correlacionar com eventuais sintomas referenciados pelo paciente (ex: palpitações, tonturas ou perda da consciência).
Como se realiza o Holter?
O tórax é desengordurado com álcool e os eléctrodos são aplicados e ligados através de fios ao registador que será transportado à cintura numa bolsa apropriada. Durante as 24 horas a pessoa deve fazer a sua vida normal, exceto tomar banho, e registar num diário fornecido por um técnico, qualquer sintoma que se tenha apresentado. Após esse período o equipamento deverá ser retirado e entregue o diário dos sintomas. O Holter é habitualmente analisado por um técnico com o auxílio de um programa de computador e revisto pelo médico cardiologista.
Quanto tempo demora?
O Holter demora aproximadamente 10 a 15 minutos a aplicar o registador e menos de 5 minutos a removê-lo. O relatório pode demorar alguns dias a elaborar.
É necessária alguma preparação?
Não é necessária qualquer preparação. Somente deve levar roupas largas de preferência com botões à frente o que facilitará a aplicação do equipamento assim como o seu transporte durante o dia.
Este exame comporta riscos?
É um exame completamente seguro sem qualquer risco. Alguns doentes são sensíveis ao adesivo dos eléctrodos mas não é habitual haver reações alérgicas importantes.
MAMOGRAFIA
O QUE É?
A mamografia é um tipo especial de radiografia, realizada com aparelhos específicos e constitui a melhor maneira de detectar o início de qualquer alteração nas mamas, antes que o paciente ou o médico possam notá-las. Levando-se em conta a grande frequência do câncer de mama, a mamografia deve tornar-se um exame preventivo de rotina para todas as mulheres, especialmente para aquelas que estejam incluídas no grupo de risco. Toda mulher acima dos 40 anos deve submeter-se à mamografia preventiva pelo menos uma vez por ano.
COMO É FEITO?
O aparelho que faz o exame é chamado de mamógrafo. Ele é uma variante do aparelho comum de raios X. O exame de mamografia convencional dura poucos minutos e o de mamografia digital dura ainda menos. O exame pode provocar alguma dor ou desconforto, em virtude da compressão das mamas, incômodo que fica maior no período menstrual, quando as mamas ficam mais túrgidas e sensíveis.
Pacientes que tenham colocado próteses de silicone podem realizar a mamografia, mas o técnico deve ser avisado, para adotar as providências necessárias. Nesses casos, outros exames como a ultrassonografia ou a ressonância magnética podem ser mais convenientes.
Para fazer a mamografia, a paciente deve estar sem roupa da cintura para cima e ficar de pé diante do aparelho, porque suas mamas serão comprimidas pelo mamógrafo, tanto no sentido horizontal, quanto no vertical, uma de cada vez. A paciente não deve usar creme, desodorante, perfume ou talco, os quais podem deixar resíduos que prejudicam a captação das imagens.
MAPA DA PRESSÃO ARTERIAL
O QUE É?
O exame de M.A.P.A, também conhecido como monitorização ambulatorial da pressão arterial é feito para avaliar as alterações da pressão arterial de um paciente hipertenso ao longo de 24 horas.
Geralmente, o exame é feito para avaliar os efeitos dos remédios para pressão alta, assim como para avaliar que fatores podem provocar aumento da pressão arterial ao longo do dia, ajudando a adequar o tratamento.
COMO É FEITO O EXAME?
Para fazer o exame de M.A.P.A será colocada uma braçadeira no braço do paciente ligada a um aparelho eletrônico, que pode ser transportado no cinto ou no bolso. Depois o paciente deve levar um dia normal, sem cuidados especiais, tendo apenas atenção para se sentar ou ficar quieto quando o aparelho apitar, uma vez que irá medir a pressão nesse momento.
Após 24 horas, o paciente deve voltar ao consultório para retirar a braçadeira e o médico irá fazer a avaliação dos dados, indicando o tratamento mais adequado para o paciente.
CUIDADOS DURANTE O EXAME
O paciente deve fazer as suas atividades diárias normais durante o exame de M.A.P.A, no entanto, alguns cuidados importantes são:
Além disso, também é importante que, caso o paciente tome algum remédio, anote num caderno o nome do medicamento e o horário em que o ingeriu para depois mostrar ao médico
POLISSONOGRAFIA
O QUE É?
A polissonografia é o exame realizado para investigar os distúrbios do sono. Nesse exame, é possível avaliar o padrão vigília/sono por meio de sensores posicionados pela superfície do corpo, ou seja, não é um exame invasivo. Consiste no registro simultâneo de variáveis eletrofisiológicas, como a atividade elétrica cerebral (eletro-encefalograma), movimento dos olhos (eletro-oculograma), atividade dos músculos (eletromiograma), frequência cardíaca, fluxo e esforço respiratório, oxigenação do sangue (oximetria), ronco e posição corpórea. O objetivo do exame é fazer um registro do seu sono habitual, isto é, um sono espontâneo e não induzido por medicamentos. O uso de um indutor de sono só é realizado quando há prescrição médica.
PREPARO PARA O EXAME
EXCLUSIVO PARA CRIANÇAS: Trazer alimentos e fraldas (não fornecemos alimentação durante a noite, apenas no café da manhã). Se a criança mama à noite, deve-se trazer a alimentação como na rotina de casa.
PUNÇÃO LIQUÓRICA
O QUE É?
Chama-se punção lombar ao procedimento que retira uma pequena quantidade do líquor (também chamado líquido cefalorraquidiano, líquido que banha o cérebro e a medula espinhal), por meio de uma fina agulha, para exame das suas características físicas, citológicas, microbiológicas e químicas. Em um sentido inverso, a punção lombar também permite que sejam injetadas substâncias medicamentosas no líquor ou na medula (raquianestesia, por exemplo) e medida a pressão no interior da câmara liquórica.
Como se realiza a punção lombar?
O exame não exige qualquer preparo prévio especial. Apenas devem ser evitadas refeições muito pesadas, na hora que antecede ao exame. Se o paciente tem algum problema de coagulação sanguínea ou faz uso de medicamentos anticoagulantes, o médico deve ser avisado.
RAIO-X
O QUE É
Exame que registra a imagem de ossos, órgãos ou formações internas do corpo utilizando raios X.
COMO É FEITO
O paciente e a máquina que irá fazer o exame são posicionados de acordo com o local do corpo a ser examinado. O técnico que realiza o procedimento dá orientações ao paciente sobre o que fazer antes, durante e depois do registro da imagem. Por vezes é necessário respirar fundo, prender a respiração ou manter uma determinada posição por alguns segundos, para o melhor registro da imagem. Os raios emitidos pela máquina não machucam. Eles passam através do corpo e “marcam” uma placa sensível, gerando a imagem do local desejado.
PREPARO
Dependendo do local do exame é necessário tirar a roupa e acessórios (brincos, piercings, relógio, colar, etc.) que possam bloquear a passagem dos raios X e interferir na precisão do exame. Grávidas devem informar seu estado para receber a proteção adequada ao feto durante o exame.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
A máquina de ressonância magnética tem um grande ímã que interage com nosso corpo por meio de campos magnéticos e pulsos de radiofrequência. Assim, cria imagens em alta definição em três planos: horizontal, vertical e com o corpo dividido em camadas. Até por não emitir radiação e ser bem completo, o exame tem um custo relativamente alto.
Para que serve
Para a pesquisa e análise de doenças neurológicas, ortopédicas, abdominais, cervicais e cardíacas. O teste pode diagnosticar, para ter ideia, esclerose múltipla, câncer, infartos, fraturas e até infecções.
Já os ortopedistas costumam pedi-lo para investigar os tecidos moles, como cartilagens e músculos. Graças a isso, detectam tendinites, hérnias de disco e lesões de ligamento. Além disso, os neurologistas o solicitam para esmiuçar melhor problemas como o Alzheimer, atrofias e lesões nos vasos sanguíneos cerebrais (que podem indicar um AVC).
Como é feito?
A pessoa deve tirar quaisquer itens de metal – brincos, botões, zíper etc. Depois, deita em uma maca e a parte do corpo a ser estudada é coberta por um aparelho chamado bobina, que potencializa o efeito do campo magnético e melhora a qualidade da imagem.
Em seguida, a cama desliza para dentro de um grande tubo, e o paciente deve ficar parado até que o teste acabe para o resultado não sair prejudicado. Como uma pequena movimentação pode comprometer o exame, os especialistas às vezes imobilizam certas regiões corporais.
Há casos em que deve ser utilizado contraste intravenoso para ressaltar lesões e doenças.
Resultados
Em linhas gerais, os médicos usam as imagens em alta definição e a distinção das cores presentes no exame para analisar em detalhes eventuais anormalidades. Por meio de um software, é possível alterar padrões e perspectivas de visualização para chegar a um diagnóstico ainda mais preciso.
Periodicidade
Por se tratar de um exame que não utiliza de radiação ionizante, diferente do raio x e da tomografia, não há contraindicação relacionada à quantidade de ressonâncias magnéticas que um paciente pode fazer. Mas ela costuma ser pedida somente quando há alguma suspeita – e não como parte de um screening preventivo.
Principais cuidados e contraindicações
Como a ressonância produz um campo magnético muito forte, é preciso se certificar que nenhum objeto metálico esteja por perto durante o procedimento, mesmo que seja um singelo grampo de cabelo. Portadores de marcapassos, cateteres e outros dispositivos implantáveis não devem fazer o exame.
Para eles, aliás, é perigoso se submeter ao magnetismo do aparelho. Até mesmo tatuagens devem ser avaliadas antes que o paciente seja submetido à ressonância, porque algumas tintas contêm ferro.
Por último, pessoas claustrofóbicas ou que sofram de doenças que as impeçam de permanecer quietas também podem abalar os resultados. Em alguns casos, a sedação é necessária.
TESTE ERGOMÉTRICO
O teste ergométrico avalia o sistema cardiovascular sob esforço. Daí porque também é conhecido como teste de esforço.
Você começa caminhando em uma esteira parecida com as de academia, que aumenta de intensidade gradativamente – muitas pessoas correm pra valer durante o exame.
A partir de eletrodos colocados no corpo, é possível entender como o coração reage a uma atividade física. E também dá para notar a presença de dores no peito que não apareceriam se o coração estivesse em repouso. Com essas e outras informações, dá para, por exemplo, estimar o risco de infarto de alguém.
Para que serve o teste ergométrico
É muito utilizado tanto na prevenção como no diagnóstico de algumas doenças cardíacas. Entre as principais delas, está a doença arterial coronariana – uma formação de placas de gordura nas artérias coronárias que compromete o fluxo de sangue para o coração e provoca infarto.
Mas não só isso. Arritmias, insuficiência cardíaca e hipertensão arterial também são flagradas e mensuradas com a prova. É um exame inicial bem amplo – mas que, via de regra, necessita de testes complementares para fechar um diagnóstico qualquer.
Como é feito
Depende da indicação e da saúde da pessoa. Por isso, antes do exame é realizada uma análise do histórico de cada um e das especificações do especialista que fez o pedido.
A partir daí, são definidas as etapas do exercício e a intensidade do esforço. Só aí o médico aplica eletrodos no corpo do indivíduo, que sobe na esteira e começa a andar. Em séries de alguns minutos, a intensidade e a inclinação do aparelho aumentam.
Antes do movimento começar e ao fim de cada etapa, a pressão arterial é colhida e os eletrodos captam informações sobre frequência e ritmo cardíacos.
Os resultados
Como no eletrocardiograma, os dados captados pelos eletrodos são convertidos em gráficos pelo computador e interpretados pelo cardiologista que pediu o teste. É simples assim – mas nem tente entender aqueles desenhos que aparecem no resultado final. Isso é para os especialistas.
Periodicidade
É solicitado pontualmente para investigar problemas no coração ou como parte do checkup preventivo em grupos de risco. Também ajuda a acompanhar pessoas que já infartaram e as que estão prestes a começar a prática de atividades físicas mais intensas.
Cuidados e contraindicações
Por exigir esforço, deve ser conduzido com cautela em idosos e indivíduos com a capacidade cardíaca comprometida. Em alguns casos, pode haver tontura e crises de labirintite durante a caminhada ou corrida.
Certas condições impedem a sua realização, especialmente arritmias descontroladas, obstruções nas artérias e embolia pulmonar. Para avaliar corretamente a extensão da doença arterial coronariana, o médico pode prescrever ainda a suspensão de medicamentos que mascarem seus sintomas.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
A tomografia computadorizada é um método de diagnóstico que utiliza imagens reconstruídas por meio de um computador, a partir da emissão de vários feixes de raio X por um tubo, que gira em torno do paciente de forma contínua.
As imagens da tomografia computadorizada têm muito mais detalhes do que a da radiografia tradicional e permitem reconstruções em diferentes planos, além de aquisições milimétricas de imagens do corpo humano.
Esse tipo de exame não é invasivo, ou seja, não provoca dor. Além disso, a análise pode ser feita em qualquer parte do corpo como abdômen, tórax, crânio e ossos.
Outros nomes: tomografia computadorizada
Para que serve a tomografia?
O exame de tomografia pode ser feito em diversas partes do corpo e com finalidades diagnósticas muito diferentes. O médico pode recomendar uma tomografia computadorizada para ajudar a:
Como é feita a tomografia?
O exame de tomografia é feito por um técnico de radiologia e depois analisado por um médico. Antes de fazer o procedimento, o paciente deve responder um questionário ou fazer uma entrevista médica.
Ao entrar na sala da tomografia computadorizada, primeiramente é feito um raio-x do local onde as imagens são adquiridas e então são escolhidos os planos de corte ? onde começa e termina a aquisição de imagens.
Depois disso o paciente deita na mesa, que passa dentro do túnel que adquire as imagens. O paciente pode receber instruções específicas, como encher o peito de ar e segurar.
A duração do exame varia de acordo com a área estudada, a idade do paciente, a capacidade de se manter imóvel durante o exame e o equipamento utilizado. Contudo, o tempo varia entre 30 e 50 minutos.
ULTRASSONOGRAFIA
Também chamado de ultrassonografia e ecografia, o ultrassom é um exame de imagem realizado por um transdutor, aquele aparelhinho que o médico encosta na pele da pessoa e que emite e capta ondas sonoras por meio do contato com o corpo humano. Com base nessa avaliação, imagens são formadas e investigadas por um médico.
Prático, acessível e sem nenhum efeito colateral, é amplamente utilizado no diagnóstico e acompanhamento de uma série de condições.
Para que serve o ultrassom
Por ser inofensivo, o exame é usado principalmente em crianças e gestantes, seja como parte do pré-natal ou no rastreamento de males em recém-nascidos. Mas não só isso.
O teste também é empregado para traçar uma primeira avaliação do estado de órgãos internos, como o fígado e os rins. Nas mulheres, o ultrassom transvaginal analisa o útero, ovários e colo uterino.
Suspeitas de infecções como a apendicite, doenças que afetam a tireoide e os vasos sanguíneos, cálculos na vesícula e nos rins também são detectados em poucos minutos. Há ainda a possibilidade de analisar o estrago de lesões ortopédicas em tecidos moles, como ligamentos e cartilagem… Ufa!
Como é feito
A pessoa é posicionada na maca – a parte do corpo a ser examinada pelo ultrassom não pode estar com roupas. É importante também que não haja ar entre o transdutor e a pele, o que comprometeria a qualidade das imagens. Para garantir, o médico radiologista lambuza o aparelho e próprio paciente com gel.
Durante o exame, que dura cerca de 30 minutos (o tempo varia conforme a aplicação), o dispositivo “troca sons” com o corpo. Como assim? Ora, as ondas sonoras entram e os ecos de sua passagem pelo corpo são “escutados” pelo computador, que transforma os sinais em fotos ou vídeos.
Os resultados
A partir dessa avaliação, imagens em 2D e em 3D são geradas e, então, interpretadas pelo radiologista, que emite laudos sobre a composição da parte do corpo investigada. Em tons de cinza, podem aparecer massas, lesões ou presença de líquidos, assim como alterações na estrutura, altura e composição de órgãos e tecidos moles.
Periodicidade
Não há restrição de frequência. Ou seja, o ultrassom é feito de acordo com a necessidade médica. Essa, inclusive, é outro motivo para ser usado preventivamente no acompanhamento da saúde da mulher e durante a realização do pré-natal. Nesse último caso, costuma ser realizado pelo menos quatro vezes durante os nove meses.
Principais cuidados e contraindicações
Praticamente todo mundo pode se submeter a ele, mas há limitações técnicas. Por exemplo: para que as imagens sejam mais nítidas, não deve haver acúmulo ou sobreposição de gases entre o transdutor e o órgão a ser avaliado. Só que o corpo naturalmente produz gases – e isso pode atrapalhar a visualização.
O ultrassom também não vê perfeitamente estruturas mais profundas e densas, como a coluna. Nesses casos, o médico solicita outros testes, como a tomografia e a ressonância magnética, para complementar o diagnóstico.
ULTRASSONOGRAFIA COM DOPPLER
O ultrassom com doppler, também chamado de ecografia com doppler ou eco-doppler colorido, é um importante exame para avaliar a circulação dos vasos sanguíneos e o fluxo de sangue em um determinado órgão ou região do corpo. Assim, ele pode ser solicitado pelo médico em casos de suspeita de estreitamento, dilatação ou oclusão de um vaso sanguíneo.
Algumas das principais indicações deste exame são as avaliações de trombose, aneurismas ou varizes, por exemplo, sendo também muito utilizado durante a gravidez, para averiguar se o fluxo sanguíneo da mãe para o feto ocorre de forma adequada, conhecido como doppler fetal.
Assim como o exame de ultrassom comum, o ultrassom com doppler é realizado através de um aparelho capaz de emitir ondas sonoras, que atingem o tecido e retornam como um eco, que é convertido em imagens. O doppler é o adicional capaz de identificar e visualizar o fluxo de sangue no local.
A ultrassonografia com doppler é feita pelo médico em clínicas de imagem ou no hospital, sendo disponível gratuitamente pelo SUS ou incluído em planos de saúde. De forma particular, este exame pode custar cerca de 200 a 500 reais, no entanto, o preço é muito variável de acordo com o local onde é feito, a área observada ou se há adicionais ao exame, como tecnologia 4D, por exemplo.
Para que serve?
Algumas das principais situações em que é indicado fazer um ultrassom com doppler colorido são:
As ondas de som geradas durante o exame produzem a imagem diretamente para a tela de computador do aparelho, de forma que o médico consegue visualizar se há alterações.
Cuidados para o exame
O exame de ultrassom com doppler é simples e indolor, necessitando apenas permanecer deitado na maca enquanto o médico realiza o exame. Não costuma ser necessário jejum, exceto nos exames realizados na região abdominal, como doppler de aorta ou artérias renais.
Nestes casos, pode ser indicado um jejum de 10 horas e o uso de remédio para gases, como dimeticona, para diminuir a formação de gases que podem interferir no exame.
VÍDEO COLONOSCOPIA
VÍDEO ENDOSCOPIA DIGESTIVA
Em termos médicos, a endoscopia se refere a uma técnica que, por meio de um tubo flexível bem fininho com uma câmera em sua extremidade, investiga ao vivo imagens das cavidades ocas do corpo. A colonoscopia, portanto, seria um tipo de endoscopia.
Mas, hoje em dia, o termo virou quase sinônimo entre a população da endoscopia digestiva alta, exame que coleta imagens em tempo real do aparelho digestivo, do esôfago ao duodeno, passando pelo estômago.
Para que serve
Para o diagnóstico de muitas doenças que acometem direta ou indiretamente essa região. Entre as principais, estão refluxo, gastrite, úlceras, pólipos, doenças infecciosas e câncer em estágio inicial e avançado.
Além disso, a endoscopia pode funcionar como um tratamento propriamente. Exemplo: por meio dela, dá para introduzir sondas no estômago e ajudar a alimentar indivíduos impossibilitados de comer ou retirar pólipos e tumores malignos ainda em fase precoce. Nesses últimos casos, ela vem equipada de uma espécie de pinça que colhe o material.
Como a endoscopia é feita
O médico introduz o endoscópio, nome técnico do tal tubo, pela boca do paciente, que tem de ser sedado e deitado de lado na maca para que a investigação seja mais confortável. Durante o procedimento, um objeto plástico é colocado na boca para mantê-la aberta e facilitar o manuseio do endoscópio pelo especialista, que também pode liberar ar pelo instrumento para melhorar a visualização do interior do corpo.
Geralmente, todo o processo dura de cinco a 20 minutos. Mas o tempo varia consideravelmente conforme o objetivo do procedimento.
O resultado do exame
Os diagnósticos são firmados por meio da visualização das imagens do trato digestivo do paciente, exibidas em um monitor durante a realização do exame. Ali, o endoscopista identifica lesões, presença de massas, sangramentos e outras alterações no esôfago, no estômago e por aí vai.
Todas essas informações são colocadas em um laudo. Se a verificação não for suficiente, o médico complementa a endoscopia com uma biópsia e outros testes.
Com que frequência fazer o exame
Como é um procedimento invasivo, é recomendado só quando há necessidade de investigar alguma doença ou em atendimentos de urgência. Converse com seu médico sobre a realização da endoscopia.
Principais cuidados e contraindicações
Embora seja seguro, o teste envolve anestesia. Por isso, indivíduos com obesidade mórbida e doenças cardíacas precisam realizá-lo em ambientes hospitalares. Ele não é usualmente indicado para grávidas, com exceção de suspeitas mais graves, em que existe ameaça real à saúde delas e dos filhos, como no caso de certos sangramentos.
Vale ressaltar que o sedativo interfere nos reflexos. Daí porque o paciente deve ser acompanhado e depois ficar em repouso, geralmente pelo resto do dia. Depois do exame, também não é indicado executar atividades que necessitem bastante atenção, como dirigir ou operar máquinas.
Não há limite de idade para a fazer uma endoscopia. Até bebês podem ser submetidos à técnica em casos urgentes.
Para o preparo, aconselha-se uma refeição leve e jejum mínimo de oito horas. Já a água está liberada por até quatro horas antes do exame. Mas é sempre bom confirmar essas e outras informações com o laboratório.
VÍDEO LARINGOSCOPIA
A videolaringoscopia é um exame de imagem em que o médico visualiza as estruturas da boca, orofaringe e laringe, sendo indicado para investigar as causas de tosse crônica, rouquidão e dificuldade para engolir, por exemplo.
Esse exame é feito no consultório no otorrinolaringologista, é rápido, causa um pequeno desconforto.
Para que serve
A videolaringoscopia é um exame que tem como objetivo visualizar e identificar alterações presentes na cavidade oral, orofaringe e laringe que sejam indicativos de doença ou que não conseguem ser identificadas em um exame normal sem aparelho. Assim, a videolaringoscopia pode ser indicada para investigar:
Além disso, o otorrinolaringologista pode indicar a realização desse exame para tabagistas crônicos e pessoas que trabalham com a voz, ou seja, cantores, palestrantes e professores, por exemplo, que podem apresentar alterações nas cordas vocais com mais frequência.
Como é feita
A videolaringoscopia é um exame rápido, feito no próprio consultório médico e não causa dor, no entanto a pessoa pode sentir-se enjoado durante o exame, podendo então o exame ser feito com anestesia local aplicada em forma de spray.
Esse exame é feito com um aparelho que possui uma microcâmera acoplada em sua extremidade ligada a uma fonte de luz que é colocado na boca do paciente para sejam visualizadas as estruturas ali presentes. Durante o exame a pessoa deve respirar normalmente e falar apenas quando solicitado pelo médico.
Esse exame pode ser feito tanto com a colocação do aparelho na boca ou no nariz, mas isso depende do médico, indicação do exame e do paciente. No caso das crianças, por exemplo, é feito com um equipamento flexível para que a criança não sinta desconforto.
A câmera do equipamento capta, registra e amplifica as imagens e o som, que são utilizados pelo médico para realizar o diagnóstico e acompanhar a pessoa durante o tratamento, por exemplo.
VÍDEO NASOFIBROSCOPIA
O desenvolvimento de dispositivos cada vez menores e o avanço de tecnologias de diagnóstico por imagem vêm causando uma revolução na medicina nos anos recentes. Microcâmeras capazes de entrar no corpo e de registrar imagens em alta definição de várias estruturas internas são grandes aliadas dos médicos para o diagnóstico de diversas doenças .
E, graças à tecnologia, a identificação correta da doença e a indicação do tratamento ideal se traduzem em ganhos na saúde e no bem-estar dos pacientes.
Um dos procedimentos viabilizados pela criação de aparelhos médicos dotados de microcâmeras e auxiliados pela tecnologia de fibra ótica é a nasofibroscopia, um exame de enorme valia para o diagnóstico correto de várias doenças das vias aéreas superiores.
O exame consiste na introdução, pela narina, de uma fina cânula endoscópica. Cuidadosamente, o aparelho é guiado, permitindo assim a visualização precisa tanto da cavidade nasal quanto da faringe e da laringe, o que seria impossível a olho nu.
Isso permite a realização de diagnósticos diversos na área da otorrinolaringologia sem a necessidade de procedimentos mais invasivos e com grande rapidez, praticidade e simplicidade, além de assegurar o conforto do paciente.
Entenda, em detalhes, como é feita a nasofibroscopia, quais as indicações para o procedimento e saiba por que esse exame é tão útil na otorrinolaringologia!
Indicações para o exame
O médico especialista — geralmente um otorrinolaringologista — pode realizar o exame diante de queixas como obstrução nasal frequente, espirros, presença de coriza e outras secreções nas vias aéreas, coceira no nariz ou na garganta, sangramento nasal, dores de cabeças, respiração pela boca e ronco.
O exame também pode ser indicado nos casos de dores de garganta frequentes, alterações na voz, pigarros, tosse crônica, engasgos que ocorrem repetidamente e quando houver suspeita de refluxo gastroesofágico.
Doenças que a nasofibroscopia pode ajudar a diagnosticar
Com a visualização detalhada das vias aéreas superiores permitida pelo exame, é possível detectar várias doenças, como quadros de rinite crônica, presença de desvios no septo nasal, aumento das conchas nasais, sinusites, aparecimento de pólipos nasais, aumento da adenoide, infecções na faringe e na laringe, além de detectar a presença de tumores na região.
Ele também auxilia na avaliação do estado das pregas vocais e no diagnóstico de nódulos vocais (calos), cistos, polipos, traumas e granulomas.
Procedimento simples e indolor
A nasofibroscopia é feita com a introdução, em cada uma das narinas, de uma cânula muito fina e flexível, capaz de iluminar e captar imagens em alta resolução das estruturas respiratórias localizadas desde o nariz até a laringe. Com a ajuda do aparelho, chamado de nasofibroscópio, o médico consegue explorar em detalhes a anatomia das vias aéreas superiores e facilmente verificar a presença de alguma doença ou anormalidade na área.
Essa cânula é guiada pelas mãos do médico, que olhando diretamente no aparelho ou com a ajuda de imagens projetadas em um monitor, realiza o exame no próprio consultório, com o paciente sentado. Todo o exame pode ser gravado, o que permite a revisão das imagens para a elaboração de laudos e a sua visualização por outros profissionais, caso seja necessário.
Se for detectado algum problema que exija a realização de uma biópsia, a retirada de uma amostra de tecido pode ser feita no mesmo momento do exame, armazenada e encaminhada para exames complementares.
Como o tubo que carrega a microcâmera vai sendo introduzido aos poucos e segue o trajeto das vias respiratórias até a laringe, é necessária a aplicação de uma anestesia local (que pode ser em spray, gotas ou gel) pelo nariz. Por isso, o exame não provoca dor, embora algumas pessoas possam experimentar um pequeno desconforto provocado pela pressão do aparelho ao atravessar as fossas nasais.
Em pacientes mais sensíveis, é raro, mas pode haver a sensação de náuseas e a ocorrência de vômitos, por isso é normalmente solicitado um jejum prévio. No caso de crianças ou idosos que fiquem agitados ou não colaborem com o procedimento e pessoas muito ansiosas, pode ser necessária uma sedação leve, feita com drogas orais ou injetáveis.
Logo após o exame, que dura cerca de 5 minutos, o paciente é liberado e já pode retomar suas atividades rotineiras normalmente.
Nasofibroscopia flexível: mais conforto e segurança
Classicamente, a nasofibroscopia era realizada com um aparelho rígido, motivo de grande desconforto para o paciente. Era necessário que ele fosse desse jeito: afinal, o médico precisava enxergar por meio do nasofibroscópio, e a luz só faz um trajeto reto, certo?
Errado. Ou, pelo menos, se tornou, com as novas tecnologias. Atualmente, o nasofibroscópio conta com a tecnologia da fibra óptica, a mesma utilizada na transmissão de redes de internet. Essas fibras são pequenos filamentos, maleáveis e com uma rápida transmissão de luz. Eles permitem que o otorrinolaringologista enxergue perfeitamente a região observada, em um aparelho flexível.
Por isso, caso você tenha ouvido alguém que tenha feito o exame há 10 ou 20 anos falar sobre ele, desconfie. Nesse tempo, muita coisa mudou na tecnologia que envolve a nasofibroscopia. Para complementar, o médico pode ainda utilizar anestésicos tópicos — sprays que diminuem a dor — e vasoconstritores. O maior incômodo durante o exame é uma pressão na cavidade nasal e um aumento no volume de secreção.
A nasofibroscopia flexível conta ainda com outra vantagem: ela também permite que a imagem do exame seja gravada por uma câmera em tempo real. Assim, o vídeo pode ser armazenado, seja por meios físicos ou eletrônicos, e ficar disponível para consulta posterior. Fica mais fácil, por exemplo, retornar ao exame após alguma cirurgia e verificar o que foi modificado.
A nasofibroscopia infantil
Cada vez mais, a nasofibroscopia é utilizada em crianças. O motivo é que essa faixa etária está muito susceptível a uma doença chamada Apneia Obstrutiva do Sono. Ela ocorre quando as adenoides, estruturas do sistema linfático, aumentam anormalmente de tamanho. A principal causa desse aumento é devido a uma inflamação local.
Quando as adenoides ficam muito grandes, elas impedem que o ar passe corretamente pelas cavidades nasais. Por isso, as crianças acometidas por Apneia Obstrutiva do Sono comumente preferem respirar pela boca, onde o ar passa com mais facilidade. Além disso, a diminuição de oxigênio no sangue pode trazer uma série de problemas, como atraso no desenvolvimento.
A nasofibroscopia pode, nesses casos, ser a solução para o diagnóstico do aumento das adenoides. Ao contrário do que se pode pensar, o exame está indicado para todas as idades, desde bebês até idosos. Algumas peculiaridades, é claro, devem ser observadas na nasofibroscopia infantil: crianças muito agitadas, por exemplo, podem prejudicar a qualidade das imagens do exame. Nesses casos, adiar a nasofibroscopia pode ser uma boa opção.
Como se preparar para o exame
Embora a nasofibroscopia seja um procedimento bastante simples e sem riscos, alguns cuidados são recomendados antes da realização do exame. O principal deles é fazer jejum absoluto — suspendendo inclusive a ingestão de água — por duas horas. A medida é necessária para minimizar a possibilidade de enjoos e vômitos. Caso seja preciso tomar algum medicamento de rotina, é permitido que eles sejam engolidos com pouca quantidade de água.
Crianças, idosos e demais pessoas que precisem de sedação devem ir até o consultório acompanhadas de um responsável. Caso seja administrado algum sedativo, o paciente fica impedido de dirigir logo em seguida.
No momento do exame, é solicitado que se removam próteses dentárias, como dentaduras e pontes. Um cuidado especial precisa ser observado pelas pessoas que tomam medicamentos anticoagulantes para evitar sangramentos no momento do procedimento.
Simples, minimamente invasivo e rápido, o exame de nasofibroscopia é uma ferramenta bastante útil e muitas vezes essencial para diagnosticar uma série de doenças das vias respiratórias superiores, desde simples processos alérgicos até quadros mais graves e que exigem detecção precoce como o câncer.
Não é à toa que o procedimento é rotineiramente indicado por otorrinolaringologistas. Feito em consultório em alguns minutos, ele é capaz de apontar com precisão várias patologias, o que permite a adoção da conduta mais adequada para o quadro e a indicação do tratamento mais acertado para o paciente.
A nasofibroscopia é um método recente e inovador para o diagnóstico de doenças no ramo da otorrinolaringologia. Ela já se provou muito superior a outros métodos, como o raio x, e pode ser realizada sem dor e com conforto. Se você sofre com doenças no nariz, como rinite ou Apneia Obstrutiva do Sono, não perca tempo e solicite já para o seu médico uma nasofibroscopia! Só não se esqueça que é primordial o acompanhamento de um profissional de qualidade para a correta realização do exame.
Agora que você já sabe sobre a nasofibroscopia, muito utilizada para o diagnóstico, que tal se aprofundar mais no tratamento de doenças nasais? Saiba mais sobre como é feita a cirurgia de redução de dorso nasal!